quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

aviso aos leitores

Pessoal sei que a muito tempo não posto nada aqui sobre o mundo de Darkwood e os Transmutados, andei muito ocupado com concursos públicos que prestei no ano de 2012, mais quero avisar a vocês. que a história vai continuar... Sim eu tenho o manuscrito dela e vou continuar a postar ela agora. Os segredos de Darkwood estam espalhados por toda a história mais como vocês leitores do blog são a minha inspiração para escrever vou pedir a ajuda de vocês sobre o futuro dos personagens! Acho que vocês tem o direito de falar o que acham e dar suas ideias para com a história! Até daqui a pouco! Desvendem os segredis dessa pequena cidade cheia de mistérios! Um abraço Renato :D

domingo, 25 de setembro de 2011

O Último suspiro

                                                                     
                                           " A todos aqueles que me apoiaram e me incentivaram
                                             a escrever essa história para que a tornasse de tinta e papel."



                                                                    PRÓLOGO

   
 Eu tinha certeza de que estava dormindo, porque em meu sonho... Pessoas se transformavam em animais!
 Acho que deve ser consequência da bebida de ontem a noite. Me lembro de ter saído com os amigos a noite. Me lembro de ter saído com os amigos e alguém me empurrava uma bebida em um copo de plástico.
 Em meu sonho eu andava tranquilamente na floresta, e de repente vejo Jack e Alice de mãos dadas, ela sorria para mim, de um modo que só ela sabia, seus cabelos castanhos e um pouco encaracolados caiam perfeitamente em seus ombros, mas já ele... Parecia assustado com o que via, ele com seus cabelos lisos castanhos com um corte curto. Mas alguma coisa estava errada, ele parecia receoso ou talvez até mesmo com medo... Com medo de mim.
 Ela falava pra ele:
 - Eu não disse! Eu sabia que ele estava vivo!
 Vivo?- penso no que ela estava falando.


CAPÍTULO 01
                                                              
  A Pequena Darkwood 
                                                      
 Peter estava em seu quarto absorto em um sonho muito estranho.
   Ele andava pelos corredores da escola com uma roupa completamente cafona.
   Uma calça jeans, tênis preto e uma blusa preta com letras prata, onde se lia: “SOU D+”.
   E para piorar a situação, Frank vinha em sua direção com a mesma roupa... Os alunos do corredor observavam, todos pareciam ter parado de respirar, em uma janela do corredor, nas árvores próximas, um gato e um gavião também observavam... Ele retomou sua atenção para Frank... Estavam muito próximos, até que ele parou a poucos centímetros de Peter, e com um sorriso se aproximou.
   “Do you ever feel...”.
   Ele acordou assustado com o despertador do celular, que estava embaixo de seu travesseiro. “Que sonho mais esquisito”, pensou Peter que rapidamente se levanta da cama, abre a janela e começa a arrumar a cama.
  As paredes de seu quarto eram de cor creme e seus móveis claros, sua cama ficava encostada na parede do lado direito, seu guarda-roupa em frente à cama e em sua escrivaninha, de frente para a janela, ficava o computador e várias canetas.
  Peter abre o armário para escolher uma roupa adequada para um dia nublado e que combine com o casaco do time de basquete que ele comanda.
  Escolheu uma calça jeans, um all star azul com detalhes de costura em branco, e uma camisa branca.
  Após se vestir, olhou para o espelho que ficava pregado na porta do guarda-roupa do lado interno. Seus cabelos pretos e curtos, olhos castanhos e pele morena continuavam os mesmos.
  Ele saiu d o quarto, atravessou o corredor até a sala de jantar, virou a esquerda e entrou na cozinha.
  Depois de tomar um café rápido, escovar os dentes, lavar o rosto e pentear o cabelo, Peter pegou a sua mochila no quarto e saiu de casa às 06h30min.
  Na rua em frente a sua casa, o vento soprava em seu rosto como facas afiadas, ele começou a andar, pegou o celular e ligou para sua namorada Elena.

***

  Elena estava em seu quarto mexendo no computador quando seu celular começou a tocar em algum lugar.
  Ela começou a revirar o quarto em busca de encontrá-lo. Até que o encontrou dentro do livro de Física.
  - Amor? – perguntou ela ao atender o celular e ver que quem ligava era o seu namorado Peter.
  - “Oi amor dormiu bem?”. – perguntou ele do outro lado da linha.
  - Dormi e você?
  - “Mais ou menos, amor!”.
  - Eu sonhei com você...
  - “Como foi o sonho?”.
  - Sonhei que estávamos em um quarto juntinhos, mas só nos beijando... Não pense besteira por favor, amor!
- “Eu nunca penso!”. – respondeu ele rindo.
- Sei...
  - “Você já está pronta?”. – pergunta querendo mudar de assunto.
  - Mas é claro que não...
  - “Você já pelo menos começou a se arrumar?”.
  - Claro amor! – disse ela pensando que aquilo não era uma mentira e sim uma mentirinha do bem, como ela gostava de falar para as amigas.
  - “Tá bom, amor... então vai acabar de se arrumar que eu vou à casa de Frank e depois te buscamos e vamos para a casa de Melissa e...”.
  - Melissa já está vindo para cá, amor...
  A campainha toca.
  “Acho que é ela, amor. Vou atender a porta... Depois a gente se fala!”
  - “Eu te amo!”. – disse ele.
  - Eu também! Beijo!
  Ela sai correndo para atender a porta, e quando abre é a sua amiga Melissa.
  - Bom dia, amiga!
  - Bom dia! – responde ela – Entre, por favor... Peter ligou, ele vai buscar Frank... E depois vai vir pegar a gente.
  - E você já começou a se arrumar? – perguntou Melissa, que tinha cabelos lisos, olhos castanho-claros e um sorriso metálico.
  - Não mesmo! Eu preciso da sua ajuda...
  - Nem precisa pedir, amiga!

***
 
- Entendeu? – perguntou o homem que estava na frente de Robert.
  - Sim.
  - Robert, você...
  - Eu já sei que eu fui criado para matar...
  - Não se esqueça de que...
  - Eu não posso revelar o verdadeiro motivo de me aproximar deles!
  - Certo.
  - Posso ir agora? – perguntou Robert que tinha pele clara e cabelos muito negros e espetados para todos os lados – Estamos conversando sobre isso já faz um bom tempo.
  - Lembre-se, encontre quem é o líder para que possamos destruí-lo. Quase sempre é um homem... Se o destruirmos, vamos desestabilizar os outros e assim...
  - Os matamos! – Concluiu Robert antes de sair de casa com sua mochila nas costas e um sorriso muito misterioso, onde pareci ser possível esconder muita coisa das outras pessoas.

***
   Peter acabara de tocar a campainha de onde Frank morava. Um prédio prateado de seis andares com janelas grandiosas.
  Ele tocou novamente o interfone, até que seu amigo o atendeu.
  - “Pois não?”.
  - Frank, sou eu, Peter!
  - “Oi Peter, eu já estou descendo.”.
  - Tá bom.
  Jack desliga o interfone e Peter se senta em um banco para esperá-lo.
  As colunas que sustentavam o prédio eram ásperas, e o chão negro muito bem encerado. Peter estava sentado no banco há alguns minutos, quando um gato negro como a noite passou em sua frente.
  - Vem aqui, gatinho... Vem, gatinho. – disse ele balançando a mão. O gato parou e o observou por um longo tempo. Até que Frank saiu do elevador.
  Peter se levantou, apertou a mão de Frank, que logo perguntou?
  - Demorou muito?
  - Um pouco.
  - E o que você ficou fazendo?
  - Eu fiquei tentando chamar a atenção do gato...
  - Gato? Que gato? – perguntou o amigo.
  - Aquele gato! – falou Peter apontando o dedo para o local agora vazio, onde o gato negro estava anteriormente.
  - Onde? Eu não estou vendo nenhum gato por perto.
  - Mas... Deixa pra lá!
  - Vamos buscar as meninas.

***
  Na floresta, pessoas pareciam estar gritando uma com as outras.
  - Matheus, eu quero que você saia para caçar... E dessa vez que seja um bicho muito grande! – disse Karen, uma garota de cabelos pretos e lisos, que quase tocavam ao chão quando ela andava e possuía um olhar vingativo.
  - Sim, Karen... Mas não sei se conseguirei caçar um animal grande sozinho!
  - Pois torça para que você cumpra minha ordem...
  - Parem! – gritou Paul, um moreno de cabelos escuros. – tentem ser normais...
  - Normais? – perguntou Karen incrédula. – Quem aqui sabe o que é ser normal?
  Paul pegou a sua mochila que estava embaixo de uma árvore e saiu dando as costas para os irmãos.
  - Paul, aonde você vai?
  - Pra escola!
  - Você não é humano! Você só aparenta ser um, mas na verdade você é um monstro!
  - EU NÃO SOU UM MONSTRO!
  - Não se engane, Paul...
  - Se você considera um monstro eu não tenho nada com isso! Mas não me compare a você, Karen!
  - Você se acha muito esperto! Não é mesmo, Paul?
  - Karen, eu só tento não enganar a mim mesmo... Eu sei que posso ter uma vida um pouco normal!
  - E se os seus “amiguinhos” de escola descobrirem o seu segredo? Ou pior: e se existir um caçador entre eles?
  - Eu sei que não tem!
  - Mas e se tiver! Paul... A nossa mãe morreu tentando ter uma vida normal, como você!
  - Eu vou correr o risco!
  E dizendo isso, Paul foi andando em direção à pequena Darkwood, uma cidade cheia de mistérios.

***

Capítulo 2

A tortura
  Estava muito quente, mas Antônio, o professor de Desenho Geométrico, não ligava para o bem estar dos alunos.
  - E então... Quem é que fez o dever de casa da aula passada? – perguntou o professor de pele clara, olhos castanhos, um pouco calvo e com um sorriso misterioso após colocar seus livros em cima de sua mesa.
  Como sempre os nerds levantaram a mão e o professor deu um sorriso muito sarcástico antes de falar:
  - Jack abaixe a mão, todo mundo já sabe que você fez o dever.
  - Mas senhor...
  - Sem mais, Jack! Bem... Vejamos, que tal você... Peter!
  - Senhor?
  - Senhor? – imitou o professor – Eu estou perguntando se você fez o dever.
  - Eu... Não, senhor... Eu não fiz!
  - E o de ontem?
  - Não! – Peter acrescentou rapidamente. – Não, senhor!
  - E o do dia anterior a esse?
  - Não, senhor!
  - Qual é “cara”! Sabia que se você estiver com três notas baixas, não vai mais poder jogar no time de basquete?
  - Sim! Eu sei, senhor!
  - Então porque é que você não se esforça?
  - Eu... É que...
  - Não precisa me responder... Eu já sei o que é que está acontecendo aqui... Você não tem tempo para estudar porque fica lendo os seus livros, não é mesmo?
  - Eu não...
  - Qual é o que você está lendo agora? Me mostre o livro!
   Elena, que estava na carteira em frente à de Peter, fez um sinal para que ele entregasse logo o livro. Ele se virou para abrir a mochila, mas seu livro já estava sendo segurado por Alice, cujos cabelos um pouco cacheados nas pontas caíam perfeitos em seus ombros, ela sorria para Peter de um modo que só ela sabia.
   Peter pegou o livro e entregou-o ao professor Antônio que, lendo o título, começou a falar:
  - Ah, sim... Pelo menos não é um livro de vampiro!
  - Eu gosto de livro de vampiro! – disse Alice.
  - Calada! – o professor a encarou. – Isso não é da sua conta, Alice! Pare de se intrometer na minha conversa!
  - Sim, senhor!
  - Peter... Você tem que colocar os pés no chão, você não é o personagem de um livro! Isso é o mundo real! – falou o professor jogando o livro em cima da mesa de Peter.
   “Acho... ou melhor, tenho certeza de que o seu namoro com Elena está atrapalhando os seus estudos!”
  Elena estava vermelha e por isso abaixou a cabeça.
  - Mas é claro que não, professor! – falou Peter – Ela não me atrapalha em nada!
  - Em nada, nadinha mesmo? Eu tenho certeza de que em casa você já falou para a sua mãe que ia estudar na casa de um amigo tipo o Frank, mas na verdade você foi para a casa de Elena se encontrar com ela! De que forma você poderia se agarrar com ela sem que os outros suspeitassem de alguma coisa?
  - Por favor, senhor!
  - Ou talvez... – o professor deu um sorriso antes de falar, Peter percebeu que ele ia dizer algo muito perverso e aparentemente Alice também percebeu o perigo, e para ajudar ou reconfortar Peter, ela segurou a mão dele por baixo da mesa e ele sentiu que qualquer coisa que o professor falasse não iria estragar o que ele sentia por Alice naquele instante. – Talvez você esteja há muito tempo no computador em sites de conteúdo adulto que você entra toda a noite.
  Frank riu e o professor o encarou?
   - Frank porque é que você está rindo? Por acaso você estava falando com Paul sobre seu F na prova de Desenho?
   - Não, senhor! – respondeu Frank, todo vermelho de vergonha.
   - E você, Paul?
   - Senhor?
   - Eu não preciso falar sobre o verdadeiro motivo pelo qual você faz arte do grupo do coral da escola, não é?
   Alguém pigarreou na porta da sala e quando o professor se virou para ver quem o interrompeu a continuar o seu massacre aos alunos, viu a velha secretária do diretor da escola com um garoto de mochila. Quando ela falou, uma voz muito trêmula saiu de sua boca:
   - Professor Antônio, será que posso interromper um minuto?
   - Sim, é claro!
   - Bem, turma, eu vim para avisar que hoje vocês vão conhecer um novo colega de classe... Pelo menos nessa aula. Espero que vocês façam ele se sentir em casa! Obrigada, professor!
   - Não foi nada!
   Ele saiu da sala e o professor colocou a mão no ombro do aluno novo.
   - Qual é o seu nome?
   - Robert!
   - Quantos anos você tem?
   - Dezesseis.
   - E onde você morava antes de vir pra cá?
   - Denver.
   - Tá bom! Agora eu já sei quem é você. Escolha um lugar para se sentar.
   Ele caminhou até a última carteira, ao lado de Frank, e se sentou.
   - Então você gosta da bagunça!
   - Não... É que eu não gosto de sentar na frente mesmo!
   - Robert, quando você for se dirigir a mim, me chame de senhor!
   - Desculpe, senhor.
   - Ótimo, agora vamos continuar com o dever de casa! Jack, por favor, você pode vir aqui no quadro mostrar para a turma como se faz o par de Arco Capaz?
   - Sim, senhor.
   Depois de uma aula de extrema agonia e ansiedade o sinal tocou, Alice soltou a mão de Peter e se juntou ao Jack.
   Peter pegou o material, colocou a mochila no ombro direito e sua mão esquerda rapidamente puxou Elena para perto de si.
  - Que aula! Eu já não aguentava mais ficar olhando para o Antônio! – falou Alice.
  - Professor Antônio! – corrigiu Jack.
  - O que é que temos agora? – perguntou Alice. – Eu odeio quando eles trocam os horários de aula.
   - Você tem Educação Física e... Eu também tenho no mesmo horário. De acordo com o que está escrito, todo o segundo ano vai ter aula na mesma hora!
   - Será que aquela obra em frente à quadra de esporte foi concluída?
   - Mas nós em sabemos se era alguma coisa para as aulas de Educação Física!
   - Vamos lá? Afinal, não estamos fazendo nada de errado, porque a nossa aula vai começar em quase vinte minutinhos... E se alguém nos encontrar, podemos simplesmente dizer que estávamos...
   - Esperando a aula de Educação Física começar!
   - Vamos.
  Eles desceram a escada principal que ligava o corredor do segundo ao primeiro andar quando Elisa os chamou.
   - O que foi, Elisa? – perguntou Alice.
   - É o Heitor.
   - O Heitor nosso amigo ou o diretor Heitor?
   - O que é que ele fez? – perguntou Jack. – Ele inventou mais alguma nova regra?
   - Ele só pode estar de brincadeira! – gritou Alice, muito nervosa.
   - Não... Ele ainda não disse nada... Só que ele está chamando todo o segundo ano para o auditório!
   - E qual é o motivo?
   - Eu não sei!
   - Tá, desculpa Elisa...
   - Podemos ir agora?
   - Sim!
   E juntos foram para o auditório com receio sobre qual assunto o diretor Heitor queria falar com os alunos.

***

   - Vamos, amor! – disse Peter para Elena. – É rapidinho...
   - A gente vai perder a aula de Educação Física!
   - Ah, para, amor...
   - Peter, você precisa ir pra aula!
   - Eu preciso ficar aqui com você! – disse ele puxando ela para dentro da biblioteca. – Bem juntinho com você...
   - Amor, aqui na Biblioteca?
   - É ninguém fica aqui... Só os nerds!
   - Mas e se eles contarem?
   - Eles não percebem nada quando estão estudando, jogando ou lendo!
   - Mas e se...
   - Sem mais! – disse Peter. – Eles não perceberam nada até agora... Vem aqui me dar um beijinho, amor... Eles não virão e não vão ver!
   - Mas EU estou vendo! – disse uma voz detrás da prateleira.